o sol para todos

o silência que guardava

se virou na masmorra

da memória...

esquecer é viver mais

aprendi que amar

é difícil... mas sou teimoso

e minha garganta sonha

com o dia de verniz...

o sol que queima no

alto céu também chega

às calçadas e pelas

frestas da janela nos

clareia de esperança

meus olhos amanhecem

dentro do corpo, e dali

se espalha na tentação

de não mais andar no

gradil de ferrugem

a morte é um descanso

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 15/12/2012
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