o sol para todos
o silência que guardava
se virou na masmorra
da memória...
esquecer é viver mais
aprendi que amar
é difícil... mas sou teimoso
e minha garganta sonha
com o dia de verniz...
o sol que queima no
alto céu também chega
às calçadas e pelas
frestas da janela nos
clareia de esperança
meus olhos amanhecem
dentro do corpo, e dali
se espalha na tentação
de não mais andar no
gradil de ferrugem
a morte é um descanso