que se cega de sangue que nunca recolhe....
a pedra cospe
som e silêncio
no cruzamento
de duas peles no
entrocamento
de desejo...dois
sonhos, duas
mentiras se
apalpando de
medo...
descofia-se do
amor fácil,
da amorosidade
desmedida, seja
lençol e vôo
cidade e campo
em cada prateleira
da sentida
não temos uma vida
são outras estradas
e trombadas que
se come e que se caga
nas masmorra do ódio...
dentro do corpo
que varre uma
após outra: não
se escolhe, é escolhido
pelo campo de flor....
que se cega de sangue
que nunca recolhe....