Purificar-se

Qual a aspereza

Está a vedar-te os olhos?

Qual essa fraqueza

Que te põe em embrolhos?

Porque não abres as vistas?

Te destrava a existência?

E colocas às pistas

De tua ciência?

Porque não refazes

Teu caminho puro?

Foge dos vorazes

Fora de tua vida

Espreitando-te, do outro lado do mundo