O Balzaquiano
Ai ai, o “inta” se aproxima assim como a experiência, se é que me permitam dizer. Gosto de ficar parado observando o rebolado de todas elas, das gordinhas das magrinhas das loirinhas moreninhas ou ruivinhas, perdoe-me por ser homem; - Sim, como não me apaixonaria a cada cinco minutos pelas ruas do rio, perdoe-me por ser homem, amo todas, vamos lá; não que eu seja um libertino ou talvez um tipo de
Dom Juan, não sou canalha muito menos pervertido, Talvez um amante nato que além de tudo gosta de apreciar um suave caminhar de coxas um rebolar um olhar, um paquerar ou um simples imaginar, gosto de tocar, de sentir de puxa-la para meus braços envolvendo-a num afago. Perdoe-me por ser homem! Amo todas.
(Arthur Arthur Marchesini Das Neves)