Nove de Dezembro

Fumo toda a tristeza que me dirigi

Ar carregado de pura melancolia

A noite escura do dia nove de dezembro

Solidão dos infernos que me percorre

Nem a luz clareia minha ideia

O meu interior não digeriu – Ela

Não me reconheci depois que a vi

Assim, não engoli aquela conversa

Meu ser se desgraça em solidão

Sepultaram minha genuína alma

Em uma cova rasa, exposta a todos

E as putas verminoses bailam de alegria

No fundo do bar, onde me encontro

Surgi o riso ensurdecedor

Tirando-me o sossego de minha tristeza

Assim, dou um trago em minha ilusão

“Rascunho”

Dumwill
Enviado por Dumwill em 10/12/2012
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T4028050
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