Nove de Dezembro
Fumo toda a tristeza que me dirigi
Ar carregado de pura melancolia
A noite escura do dia nove de dezembro
Solidão dos infernos que me percorre
Nem a luz clareia minha ideia
O meu interior não digeriu – Ela
Não me reconheci depois que a vi
Assim, não engoli aquela conversa
Meu ser se desgraça em solidão
Sepultaram minha genuína alma
Em uma cova rasa, exposta a todos
E as putas verminoses bailam de alegria
No fundo do bar, onde me encontro
Surgi o riso ensurdecedor
Tirando-me o sossego de minha tristeza
Assim, dou um trago em minha ilusão
“Rascunho”