Procurando uma Flor
É um dia de rotina
Nada de anormal
Se não fosse um beija flor
Que vai em busca de uma flor
No distrito industrial
Pobrezinho se enganou
Pois o rumo que tomou
Em busca das flores do campo
A muito tempo acabou;
Muitas janelas de vidros
Desperta sua atenção,
Lá dentro,lampadas em côres
Confundem sua visão;
E por uma fresta de vidro aberta
Esbarrando em revoadas
Assustado cai ao chão;
Eu deixo o que estou fazendo,
Em passos largos quase correndo,
Vou em sua direção,
Com cautela me aproximo,
Bate forte seu coração
Pobrezinho não imagina
O meu gesto, minha intenção;
Em instantes alça vôo
Antes mesmo que eu ponha a mão.
Fiquei triste observando,
O coitado revoando,
Entre paredes de vidros,
A saída não achando;
Tentativas fracassadas
Algumas penas quebradas
Me cortou o coração,
Até que em um certo momento
Seu desespero passou,
Pousou sobre um rêde de fios
Parecia tudo acabado,
Mas para minha surpresa,
Uma pequena lâmpada, alí acesa
Na côr vermelha anunciava
Alguma coisa que faltava,
Mas o pobre do beija flor,
Mesmo sem perfume, não sendo a flor,
Deixa recado ao homem
Que pratica o desamor;
Vai até a lâmpada acesa na côr vermelha sobre a máquina e a beija,
beija, faz rodeios e a beija novamente, mostrando ternura e amor;
Para eu que assistia,
Queria ajudá-lo, mas não podia,
Em suas tentativas frustradas
Vi o recado que trazia,
O mel da vida que procurava
Alí jamais encontraria...
É um dia de rotina
Nada de anormal
Se não fosse um beija flor
Que vai em busca de uma flor
No distrito industrial
Pobrezinho se enganou
Pois o rumo que tomou
Em busca das flores do campo
A muito tempo acabou;
Muitas janelas de vidros
Desperta sua atenção,
Lá dentro,lampadas em côres
Confundem sua visão;
E por uma fresta de vidro aberta
Esbarrando em revoadas
Assustado cai ao chão;
Eu deixo o que estou fazendo,
Em passos largos quase correndo,
Vou em sua direção,
Com cautela me aproximo,
Bate forte seu coração
Pobrezinho não imagina
O meu gesto, minha intenção;
Em instantes alça vôo
Antes mesmo que eu ponha a mão.
Fiquei triste observando,
O coitado revoando,
Entre paredes de vidros,
A saída não achando;
Tentativas fracassadas
Algumas penas quebradas
Me cortou o coração,
Até que em um certo momento
Seu desespero passou,
Pousou sobre um rêde de fios
Parecia tudo acabado,
Mas para minha surpresa,
Uma pequena lâmpada, alí acesa
Na côr vermelha anunciava
Alguma coisa que faltava,
Mas o pobre do beija flor,
Mesmo sem perfume, não sendo a flor,
Deixa recado ao homem
Que pratica o desamor;
Vai até a lâmpada acesa na côr vermelha sobre a máquina e a beija,
beija, faz rodeios e a beija novamente, mostrando ternura e amor;
Para eu que assistia,
Queria ajudá-lo, mas não podia,
Em suas tentativas frustradas
Vi o recado que trazia,
O mel da vida que procurava
Alí jamais encontraria...