PESADELO

Uma sobra de tempestade ainda pairava no céu

e as mãos frias e sombrias da morte, dominava o ambiente.

O grito surdo da ave dava um aspecto sombrio à lua,

que rompendo o firmamento de aço,

observava tudo com cautela.

As teias traziam ao chão

as cruzes marcadas pelo tempo e dor.

As árvores secas, arranhavam o pesado espaço,

causando-lhe sofrimento.

No subsolo, restos mortais,

alimentavam míseros vermes sem escrúpulos.

Agora um raio rasga o céu, antes tão duro e sólido.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 06/03/2007
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