PESADELO
Uma sobra de tempestade ainda pairava no céu
e as mãos frias e sombrias da morte, dominava o ambiente.
O grito surdo da ave dava um aspecto sombrio à lua,
que rompendo o firmamento de aço,
observava tudo com cautela.
As teias traziam ao chão
as cruzes marcadas pelo tempo e dor.
As árvores secas, arranhavam o pesado espaço,
causando-lhe sofrimento.
No subsolo, restos mortais,
alimentavam míseros vermes sem escrúpulos.
Agora um raio rasga o céu, antes tão duro e sólido.