Olhem para mim!
OLHEM PARA MIM
Olhem para mim,
Que o tempo tem razão
(hoje não!)
Há momentos
Em que o tempo pára
Como esta noite
Em que as estrelas do céu
Me falam de poesia.
E meus versos viram veleiro
Nada os impede de viajar
Levam no mastro dianteiro
Este Tejo Marinheiro
Este Tejo feito mar
E o mar Oceano vira poema
Leva consigo o meu versejar
Este Tejo Mar de Prata
Carregado de Luar.
Amo a poesia,
Preciso dela para respirar
Tenho no peito Lisboa
Levo comigo Pessoa
E a saudade para voltar.
E já fui na caravela
Viajei por outras Nações
Agora que regressei
Avisto da minha janela
Estas terras de Camões.
Olhem para mim
E vejam como sou feliz!
14-11-2004 23:36:31
Rogério M. Simões