O homem solitário
O homem solitário rema pelas calmas águas do lago,
Vai sulcando a água resiliente.
Com o dia ensolarado, ele se rejubila...
Seu é o Universo,
Pois as barreiras invisíveis ele já transpôs.
Ele e seus pensamentos...
Seus pensamentos e ele.
Conhece a vida, o pesar, a terra, o gozar.
Conhece, das lidas, o fardo...
Das gentes, as entrelinhas...
Dos rostos, os subterfúgios.
Conhece a queda brutal e as lágrimas,
Vagou na tempestade, caminhou por abismos.
Mas, ele rema avante.
Ele segue a vida confiante.
Já não carrega pesos.
Só serenidade.
Tornou-se resiliente como as águas doces do lago.
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IZABELLA PAVESI
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imagem: internet
P.S. Esta poesia recebeu Menção Honrosa no III Prêmio Varal do Brasil de Literatura - Genebra/Suíça (2015), organizado por Jacqueline Aisenman.
O homem solitário rema pelas calmas águas do lago,
Vai sulcando a água resiliente.
Com o dia ensolarado, ele se rejubila...
Seu é o Universo,
Pois as barreiras invisíveis ele já transpôs.
Ele e seus pensamentos...
Seus pensamentos e ele.
Conhece a vida, o pesar, a terra, o gozar.
Conhece, das lidas, o fardo...
Das gentes, as entrelinhas...
Dos rostos, os subterfúgios.
Conhece a queda brutal e as lágrimas,
Vagou na tempestade, caminhou por abismos.
Mas, ele rema avante.
Ele segue a vida confiante.
Já não carrega pesos.
Só serenidade.
Tornou-se resiliente como as águas doces do lago.
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IZABELLA PAVESI
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imagem: internet
P.S. Esta poesia recebeu Menção Honrosa no III Prêmio Varal do Brasil de Literatura - Genebra/Suíça (2015), organizado por Jacqueline Aisenman.