Doce colibri
Doce Colibri
Eu te amo, doce colibri
Que atravessaria o deserto por ti
P'ra trazer-te água, numa garrafa...
Água do oásis, prá matar tua sede de amor
E minh'a dor, de amar-te tanto...
Monges, santos, eremitas,
Deuses, orixás, querubins...
Livra-me do pranto de sangue
Que escorre do meu coração dilacerado...
Quero ser o seu Querelle, marinheiro audaz
Que navegaria por mares, dantes navegados
E atravessaria o Canal de Suez.
E faria o impossível dos impossíveis
Por um beijo teu...
Já foste mais amada?
Mais idolatrada?
Estou ficando louco...
Cego de amor!
Nessa noite sombria,
Nessa madrugada fria,
Tô cansado! É tão tarde...
Me livre da dor da saudade...
Tony Bahia.