Preso como a eternidade
sair do lago cru
da brincadeira de roda
dessa alegria radiante
e fria como uma nódua
passar como quem
passa uma ponte
uma crise, ou mesmo
a fase de santo...
de quando homem
e a vergonha se esconde
pois passou a fase
de fingir ser grande
ser..o que se é..
no coração dessa
noite, que paira
à escondidas
nas galerias do sol...
que atravessa
nosso corpo, como
rio riscado, no
coração da infância
que carrego...
( já bem desanimado...)
seria bom ser um retrato
dependurado na parede
sisudo, sério, uma viga
preso como a eternidade