nem amor perdido sem matar

é nesse corpo

que lhe fala pela boca

do amor;

a solidão debrabrocha

como uma flor; como

uma vida nova, um

adolência upulenta

e dentro dela (digo da flor)

o choro que lavava

a calçada, que pintava

as paredes de outra

tinta...escorre

como um desejo

que desce que desce

até onde a coragem

descansa

da flor, o gesto

impiedo de viver

enquanto bela,

enquanto viva

enquanto gabriela...

(que vive morta no coração

desse trouxa;

que não sabe matar

inseto ou amor perdido )

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 08/12/2012
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