nem amor perdido sem matar
é nesse corpo
que lhe fala pela boca
do amor;
a solidão debrabrocha
como uma flor; como
uma vida nova, um
adolência upulenta
e dentro dela (digo da flor)
o choro que lavava
a calçada, que pintava
as paredes de outra
tinta...escorre
como um desejo
que desce que desce
até onde a coragem
descansa
da flor, o gesto
impiedo de viver
enquanto bela,
enquanto viva
enquanto gabriela...
(que vive morta no coração
desse trouxa;
que não sabe matar
inseto ou amor perdido )