Insana insônia
Olho o céu repletos de luas.
Uma estrela solitária paira;
Observamo-nos estranhadas.
Invertida toda uma lógica,
Coalhamo-nos de esquisitices...
Ainda assim nos aceitamos,
Toleramo-nos aquietadas.
O inexplicável acomodou-se.
Nossos milhares de tempos,
Nossos séculos-luz somaram-se.
Ficamos sendo sem perguntas.
O cansaço venceu-nos tão antes,
Antes de apenas um olhar estranhado.
Agora, antes que surjam os sóis,
Antes que aquela nuvem única paire,
Estamos nos despedindo sem acenos...
Somos agradavelmente dementes.
Olho o céu repletos de luas.
Uma estrela solitária paira;
Observamo-nos estranhadas.
Invertida toda uma lógica,
Coalhamo-nos de esquisitices...
Ainda assim nos aceitamos,
Toleramo-nos aquietadas.
O inexplicável acomodou-se.
Nossos milhares de tempos,
Nossos séculos-luz somaram-se.
Ficamos sendo sem perguntas.
O cansaço venceu-nos tão antes,
Antes de apenas um olhar estranhado.
Agora, antes que surjam os sóis,
Antes que aquela nuvem única paire,
Estamos nos despedindo sem acenos...
Somos agradavelmente dementes.