MALDITO AMOR!

Rasgo as entranhas que fedem

Não me perco em lamentos e prantos

Não me Isolo

Não me refugio

Não me condeno

Não me entrego

Não desisto

Sofro em silêncio…

Esta sepulcral dor

Este vazio

Maldito amor que me corrói

É dor bendita, mas que dói

Que me atormenta

Que me rebenta!

Que me sustenta…

Maldito amor!

Que me persegues

Que me inquietas

Que me fazes viver…

Maldito amor!

Porque é que existes?

Porque não morres de vez!

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 05/03/2007
Código do texto: T402472