O Punhal

Estremeceu sobre o solo;

Disse o nome de Jesus;

O corpo banhado em sangue;

Morreu Maria da Luz;

Como num quadro dantesco,

Jazia ela no chão;

Morreu aos dezesseis anos,

Com punhal no coração;

Ela abriu os olhos negros;

De surpresa e de espanto;

Rezou a Deus uma prece;

O seu último recanto;

O corpo alvo caiu;

E o som do peso no chão;

É ouvido até hoje;

Sempre traz inquietação;

O corpo alvo e o sangue;

O punhal no coração

São gravados na memória;

Do som do peso no chão;

A carne macia e alva

Perfurada pelo mal

Atormenta até hoje

O inocente punhal.

Mgtcs
Enviado por Mgtcs em 07/12/2012
Código do texto: T4023778
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