volta nosso amor
quero descer a rua
daquela infância
infame,
agora
com uma espingarda
na mão...
vou atirar
e dar um susto
pois pra lá
não volto
não...
e em bala em bala
vou matar
destruir a agonia
de ver gente morrer
no cafundó da minha bahia
de dar um dia de domingo
sem ter nada pra fazer
sem o feijão no fogo
ou um café pra esquecer
a fome que me comia
nos cafundó da bahia
vou atirar em todo
mundo que nos rouba
o amor, a vida que
era alegre e que depois
se acabou...
e quem sabe inda te
vejo, e não volta
nosso amor...