CHUVA DE AMOR
A chuva que cai de mansinho
Com sua delicadeza sobre o telhado
Faz-me voltar a lembrar dos momentos
Que ora passamos juntos, ora separados
Lá fora, bem mais distante, cai uma chuva
De suposições conceituais sobre nós, que vão aquém
Da loucura e dos limites da felicidade
Sussurradas e vividas nesse nosso paraíso
De intimidades e desejos sem censura
Desejamos mesmo é nos encharcar
Nessa chuva de prazer pra embriagar nossas almas
E viver essa tempestade, que pra nós será eterna
Enquanto dure
(J.H.E.Cavalcante)
Revisão: Vagnaldo Feitosa Freitas