CHUVA DE AMOR

A chuva que cai de mansinho

Com sua delicadeza sobre o telhado

Faz-me voltar a lembrar dos momentos

Que ora passamos juntos, ora separados

Lá fora, bem mais distante, cai uma chuva

De suposições conceituais sobre nós, que vão aquém

Da loucura e dos limites da felicidade

Sussurradas e vividas nesse nosso paraíso

De intimidades e desejos sem censura

Desejamos mesmo é nos encharcar

Nessa chuva de prazer pra embriagar nossas almas

E viver essa tempestade, que pra nós será eterna

Enquanto dure

(J.H.E.Cavalcante)

Revisão: Vagnaldo Feitosa Freitas

José Haroldo E Cavalcante
Enviado por José Haroldo E Cavalcante em 06/12/2012
Reeditado em 13/04/2013
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