É cedo ainda
E a poesia dorme encantada.
Logo cedo um verso chora baixinho
E suas palavras lágrimas molham a estrada.
Não é nada, Poesia, dorme mais um pouquinho,
Não acordes assim de madrugada,
Não me venhas andando de mansinho,
Não sou Quintana, nem poeta, nem nada,
Neste céu que habitas sou só um passarinho.
E em voo te devolvo, Poesia, tua palavra dada
Aquela que me deste com tanto carinho.
E trilho com a alma cansada esta estrada ainda molhada
A troco de nada, devagarinho e sempre sozinho...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 06/12/2012
Reeditado em 25/04/2021
Código do texto: T4022397
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