CAMINHAR... VIVER...

Vou trocando os pés na calçada
e a cada passo que dou na
larga calçada de pedra, meu salto
provoca um batuque que
assusta a madrugada...

...E eu, muda, calada...
Com o forte vento batendo em meu corpo,
sinto arrepiar minha pele,
o arrepio me incomoda e
então ,eu canto baixinho...

Canto para aquecer a alma
enquanto caminho
numa reta longa, escura,
que me leva, lenta,pelo
caminho que não tem volta!