FÁBULA

CORA TEU RECÔNCAVO

NEÓLICO.

TUA SAUDADE PRISMA,

NO CORAÇÃO POETA DÓI.

DEVERAS, CORRÓI,

QUANDO TUA EMOÇÃO SE DESTRÓI.

QUEM É O POETA, TAL QUAL REDIGO?

SERÁ ALGUÉM,

DEMASIADO FIGURANTE DAS PALAVRAS?

PALHAÇO DO TEU CIRCO?

COADJUVANTE DO TEU LIVRO?

DESÇA DEUS DESTES ARES SENHORIAIS,

E CONTRA MIM,

NÃO SE ARROUBE EM FÚRIA!

POIS DAQUELA FADA CONCEBIDA NO LEITO CELESTIAL

ESCREVI UMA FÁBULA

( PARA ELA ).

LEIO-NA SEM PUDORES.

SOU MALDITO ÀS BALBÚRDIAS MAIORAIS.

AMANTE SÚBITA!..

O QUANTO AMEI,

AMADO-AMO...

MEUS VERSOS QUE RECITO.

MEUS ESCRITOS EM PAPIROS.

MINHAS PRAÇAS E CHACAIS.

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 04/08/2005
Código do texto: T40190