Mecânico, o doutor da máquina

Quando pequeno

O despertador lhe fugia

Ferro de passar, que de medo “queimava” o chão

Curioso, coruja

Qualquer que seja o defeito

Verdadeiro ou imaginário

Não se preocupe, eu vim para lhe concertar

Na cabeça de menino

Mil profissões

Mal sabia o que o destino lhe preparava

Uma infância de adulto

Brinco agora de verdade

Meu ofício, meu sustento

Brincadeira séria

Encontro-me no futuro, da infância imaginária

O corpo sente

Tão logo descanso

Moleza?

Nem de longe posso ver a satisfação do meu menino

Adulto, sinto-me só

Procuro nela

As comparações de polida profissão

Chamam-me de, o doutor da máquina

Essa que domo com chaves e sensibilidade

Marreta soa-me como agressão

Pois sou formado também

A experiência que me mantém

E a importância que me detém

Neste mundão de meu Deus

Sou importante, amém.

valdir meira
Enviado por valdir meira em 02/12/2012
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