Poesia de Rejane Alves ...

Feitos com inteiro corpo ...
Eis como se revelam os poemas.
Sejam quais forem os temas,
Vem da cinzenta massa
Uma onda que perpassa
Desse corpo, cada uma porção.
No teclado, a mão
Dá formato ao verso
Que a tela
Ou o impresso
Em configuração final no texto revela.
Mas o cabelo, bem como ossos e a derme,
Nada fica inerme,
Menos ainda a garganta
Pois cada linha,
Se é de alegria, CANTA;
Quando é ternura, ACALANTA,
CHORA, se fala a tristeza,
Seja em gritos, uivos, ou em pranto contido,
Fato é que lhe ouvimos cada ruído.
O assunto é dança?
Corpo GINGA, BALANÇA
Em precisa e elegante cadência.
Um concretizado prazer
Ou só a esboçada querência?
Sua poética vem dizer.
Nela, a poesia
Respira,
Transpira
E a fantasia
De outrem, inspira.







Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 02/12/2012
Reeditado em 08/12/2012
Código do texto: T4016239
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