A força da imaginação
Andei inventando luares para uma noite de solidão.
Até as formigas que se arrastavam no chão, pararam sua procissão para me dar passagem...
Só então percebi...
Quanta organização...
Quanta união...
Até fiquei com vergonha do meu olhar,
A incomodar um trabalho tão sublime...
Porém naquele dia era preciso,
Precisava subir nas árvores e refazer os ninhos...
Os pássaros não se cansam de vigiar...
Observo soberba, a força da natureza,
Que não tem explicação,
Tá tudo escrito na palma da mão...
Até o fino anzol na ponta de um arpão,
Em que o pescador desce a ladeira e vai de encontro ao mar,
É lá que entende a mensagem que as águas escrevem com canetas invisíveis,
Só o pescador entende a mensagem derradeira,
E volta feliz da vida com seus peixes na enfieira.
E ao chegar em casa em meio a devastação,
A incerteza no amanhã e o que ( virá...),
Faz uma prece de agradecimento pelo o que conseguiu pescar...
Toda uma geração que precisa alimentar...