Á mão de madrugada

A mão que ampara vez em quando dispara,

A mão que alisa também escraviza.

A mão altiva ás vezes recua,

Minha mão desata da sua.

A mão que mata, pra iludir afaga,

A mão que sofre vai ao ar, vitória.

A mão tece a escrita e faz a história.

A mão que louva vai á Deus em glória.

A mão e a vontade juntas tecem e a liberdade,

A mão insana carrega a arma.

A mão de quem é são carrega a vida.

Mãos de coragem carregam bandeiras, violas e cantos de alegria,

A mão tirana agoniza.

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 30/11/2012
Código do texto: T4013596
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