Ausência
Ausência.
Saístes, e nem bem chegara à primavera.
E aquilo que era o mais colorido jardim
Enlanguesceu-se, enublou-se, que assim,
Carece de sua rosa para tornar o que era
Ficaremos aguardando, que outro jeito?
Se o imperativo a fez refém e lhe ordena
Mas não se assuste que é coisa pequena
Como tal, logo, logo, vai ser levada a eito.
Não demores muito, nesta sua ausência,
Volta, com seus gestos largos e amplos.
Traga-nos este sorriso e todos os encantos,
Que nos é tão grato, quanto sua docência.
A sua ausência também nos será uma lição
Dir-nos-á, da importância de sua presença.
Como o turibulo na ara que tudo incensa,
Com eflúvios florais, envoltos em benção.
“Se voltar não faça espanto, cuide apenas de você
De um jeito nessa casa, ela é nada sem você
Regue as plantas na varanda, elas devem lhe dizer
Que eu morri todos os anos, quando esperei você ...”
Roberto Carlos. Abandono, (online)
Prof.ª Sônia, um jeito de lhe dizer o quanto é importante pra nós, falo,
-tenho certeza, em nome de todos seus alunos, melhor dizendo, das alunas.
Um breve e feliz retorno, pois o eito lhe espera.
Boa Sorte,
Seus Alunos 1.º Ano de Pedagogia