À MODA ANTIGA
À MODA ANTIGA
Sou do tempo em que admirar o romantismo
Fazia bem ao coração
Gosto de receber flores
De sair nas ruas pego nas mãos.
Sou do tempo em que as letras de músicas
endeusavam a mulher
Não gosto das músicas de hoje
Que as xingam de cachorronas
E as chamam do que quiser.
Sou do tempo em que sonhar
Era apenas ser feliz
Não tinha essa infinita ambição
Tanto mal trato com a natureza
Causando essa imensa destruição.
Não tenho vergonha de dizer
Que sou à moda antiga
Muitas coisas de hoje são boas
Deixa-nos bem informados
Mas, às vezes, nos instiga
A viver fora realidade.
( TEXTO JÁ PUBLICADO NO LIVRO POEMAS E POESIAS CONCRETAS DE DIONÉSIA BARROS)