À MODA ANTIGA

À MODA ANTIGA

Sou do tempo em que admirar o romantismo

Fazia bem ao coração

Gosto de receber flores

De sair nas ruas pego nas mãos.

Sou do tempo em que as letras de músicas

endeusavam a mulher

Não gosto das músicas de hoje

Que as xingam de cachorronas

E as chamam do que quiser.

Sou do tempo em que sonhar

Era apenas ser feliz

Não tinha essa infinita ambição

Tanto mal trato com a natureza

Causando essa imensa destruição.

Não tenho vergonha de dizer

Que sou à moda antiga

Muitas coisas de hoje são boas

Deixa-nos bem informados

Mas, às vezes, nos instiga

A viver fora realidade.

( TEXTO JÁ PUBLICADO NO LIVRO POEMAS E POESIAS CONCRETAS DE DIONÉSIA BARROS)

Dionésia Barros
Enviado por Dionésia Barros em 29/11/2012
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