A ALMA DO TANGO
Fernando Alberto Couto
Aquele jantar à luz de vela,
ao som de um bandoneón
com um cravo na lapela
em clima de amor e paixão.
O batom na cor carmim,
chamando desejos sem fim.
Nos cabelos a flor vermelha
e sensualidade de uma dama
que faz acender a centelha
do amor queimando a alma
e marcando, sobre o tablado,
passos do casal apaixonado.
O sangue, com a cor do vinho,
ferve nas veias dos amantes
que a dor de qualquer espinho,
pelos caminhos fascinantes
desafia até mesmo o destino,
com o espírito de um argentino.
Eis por que a música portenha,
apesar de segredos que reclama,
não possui acorde que retenha
os mais fortes desejos da alma.
SP – 29/11/12
Fernando Alberto Couto
Aquele jantar à luz de vela,
ao som de um bandoneón
com um cravo na lapela
em clima de amor e paixão.
O batom na cor carmim,
chamando desejos sem fim.
Nos cabelos a flor vermelha
e sensualidade de uma dama
que faz acender a centelha
do amor queimando a alma
e marcando, sobre o tablado,
passos do casal apaixonado.
O sangue, com a cor do vinho,
ferve nas veias dos amantes
que a dor de qualquer espinho,
pelos caminhos fascinantes
desafia até mesmo o destino,
com o espírito de um argentino.
Eis por que a música portenha,
apesar de segredos que reclama,
não possui acorde que retenha
os mais fortes desejos da alma.
SP – 29/11/12