crescimento

sobre ísquios infernos

gritam seu encorpado

medo de balançar sobre

o resto do mundo...

como havainas juvenis

de olhos grandes

que refletem seu nome

da cabeceira da cama

A solidão desmedida (sempre ela

como uma caveira

á beira da noite)

na gaveta do armário

herdado, com outro

jeito silenciado

(rosto transfigurados

numa sala de

de estar feita

de madeira e pedra suja)

e no desmembrar de

outras eras, outras covas

que circulavam seus pés

seu calor

de madeira queimada

nos lençóis de jarmim

purpura de seda com

uma agonia, como

um não sentir,

uma não estar

uma não ser e um

não sei sobre

a temperatura do feijão

que a dias na panela

espera por uma boca

faminta...

e dessa trama, outras

dramas se apresentam

ao palco...

e era apena o sexo

se fincando no mundo

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 28/11/2012
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