O SOBRADO DOS GUIMARÃES

A luz da manhã

invade as janelas do velho sobrado;

antigas almas

nos corredores, nas escadas, nos alpendres

e na fértil imaginação dos supersticiosos.

O prédio descuidado

não ostenta a sobriedade do passado.

Quem poderá devolvê-la?

Embora a claridade,

sombras diversas se instalam nos cômodos.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 27/11/2012
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