Agora sei...
Acreditei que sozinho poderia enfrentar tudo
Equivoquei-me quando fiz dos meus braços a minha força
A verdade é que, um homem só não enfrenta o mundo
E mesmo que meus gritos ecoem, é impossível que alguém me ouça
A voz da razão se tornou inimiga dos meus sentimentos
Quando as vontades não dividiam o mesmo lugar
Perdi-me ao ter quer ouvir meus pensamentos
E decidir qual caminho tomar
Porque há tanto engano no olhar?
Se o que vejo nunca foi o que enxerguei
Como posso ignorar?
Coisas que todos sabem e poucos vêem
Vivo em uma guerra constante
Onde faço aquilo que não quero, mas o que quero não faço
Seria eu apenas mais um errante?
Ou um homem rumo ao aperfeiçoamento nato
Sei que a única coisa que sei, é que eu nunca soube nada
Embora veja mais claro o que nunca via
Meus olhos ainda se assemelham a uma luz ofuscada
Independente da escuridão que governa a noite ou da luz que ilumina o dia
Aprendi que as sementes da razão são difíceis de plantar
No processo ferem princípios e estilhaçam a alma
Mas qual seria o sentido da vida se não precisasse lutar
Por aquilo que só se conquista com temor e calma.