Agora sei...

Acreditei que sozinho poderia enfrentar tudo

Equivoquei-me quando fiz dos meus braços a minha força

A verdade é que, um homem só não enfrenta o mundo

E mesmo que meus gritos ecoem, é impossível que alguém me ouça

A voz da razão se tornou inimiga dos meus sentimentos

Quando as vontades não dividiam o mesmo lugar

Perdi-me ao ter quer ouvir meus pensamentos

E decidir qual caminho tomar

Porque há tanto engano no olhar?

Se o que vejo nunca foi o que enxerguei

Como posso ignorar?

Coisas que todos sabem e poucos vêem

Vivo em uma guerra constante

Onde faço aquilo que não quero, mas o que quero não faço

Seria eu apenas mais um errante?

Ou um homem rumo ao aperfeiçoamento nato

Sei que a única coisa que sei, é que eu nunca soube nada

Embora veja mais claro o que nunca via

Meus olhos ainda se assemelham a uma luz ofuscada

Independente da escuridão que governa a noite ou da luz que ilumina o dia

Aprendi que as sementes da razão são difíceis de plantar

No processo ferem princípios e estilhaçam a alma

Mas qual seria o sentido da vida se não precisasse lutar

Por aquilo que só se conquista com temor e calma.

Jeferson Moura
Enviado por Jeferson Moura em 27/11/2012
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