Imortal

Ó imortal...!

Que fazes reunir palavras.

Que cria frases... Ramificas estrofes.

Semeias versos, poesias e prosas.

Em tênues linhas retratas a vida...

E a esperança em argúcia harmoniosa.

Ó imortal...!

Célebre das letras.

Romanceias o que de suas entranhas reluz.

Fundindo rios e mares, paisagens e cercanias.

Dais sentido ao ser, que o espírito conduz.

Ó imortal...!

Consciente mente de luz.

Iluminas com frases bravias.

O ser puro... Mortal...

Que ávido e sereno... Sedento... Fugaz...

Com singelas palavras à sabedoria induz.

Ó imortal...!

Destemido... Amante...

À luz fulgurante, infeliz esquecido traz

Em áridas searas... Plantais...

Na selva de pedra, regais...

O saber... Partejais.

E almas puras... Açulais...

Enquanto os espíritos obscuros... Iluminais.

Ó imortal...!

Desta perene academia.

Fulcro das Artes, Culturas e Ciências.

Crente... Ciente... Sapiente... Latente.

Ó imortal fulgente!

De dócil nobreza...

Que transformas as trevas com sutil singeleza...

E, com maestria e realeza... Rediges...

Dais vida à vida... Em terna e eterna beleza... Simplesmente.