Não teve ninho
aconchegante
Tropeçou aqui e ali...
Mãos estendidas
nas avenidas,

ruas, faróis
No escuro abraça
o banco da praça
Arrancaram-lhe as asas
o sonho esvaeceu
Sufocaram-lhe a voz...
Onde está o seu canto,
Oh! Pássaro ferido?
 
Seu moço, olha pra mim
sou rascunho, sou esboço...
Faz um novo desenho!
No céu azul da paz
alçarei voo, sou capaz!
Diz que não sou órfão
de pais, 
nem de país.


Republicação.
Isabel Campos
Enviado por Isabel Campos em 26/11/2012
Reeditado em 26/11/2012
Código do texto: T4004978
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