LABÉU
Havia no rosto da noite o brilho do pranto
E as rugas na face do medo
Guardado em segredo
Punhal da razão que enlouquece
A moça a pedir ao Pai Santo
E à Santa com o terço em dois dedos
Orando uma prece.
Havia uma nódoa de ciúme
No dorso da mágoa
E um gosto de fel e azedume
No véu do martírio
O rosto era um fundo olho d’água
Na urze, o espinho no lírio
Qual ré frente a pena de morte
Labéu de emoção e delírio
Só Deus pra mudar-lhe a sorte.
_______________
Inspirado no fado OS BÚZIOS
Poema de Jorge Fernando.
Ouça>
http://www.youtube.com/watch?v=zreA3NgiPYE
Havia no rosto da noite o brilho do pranto
E as rugas na face do medo
Guardado em segredo
Punhal da razão que enlouquece
A moça a pedir ao Pai Santo
E à Santa com o terço em dois dedos
Orando uma prece.
Havia uma nódoa de ciúme
No dorso da mágoa
E um gosto de fel e azedume
No véu do martírio
O rosto era um fundo olho d’água
Na urze, o espinho no lírio
Qual ré frente a pena de morte
Labéu de emoção e delírio
Só Deus pra mudar-lhe a sorte.
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Inspirado no fado OS BÚZIOS
Poema de Jorge Fernando.
Ouça>
http://www.youtube.com/watch?v=zreA3NgiPYE