Fingimento Poético
Ah! O fingimento poético,
Que entra pelos olhos,
Obscurece a razão e
Alcança o coração.
Toca sinos e verte lágrimas
Por algo não real,
Mas que mui bem engana
A mente dita racional.
Ah! O fingimento poético
Aceito pelo papel,
No passado, aclamado pelo menestrel,
Hoje escondido em páginas amarelas...
Ah! Esse tesouro poético
Que poucos piratas ousam buscar,
Para a realidade, ao menos,
Por um instante transformar.
São amores que saltam dos livros
São imagens que parecem reais,
São histórias já vividas – ora esquecidas,
Que encontram eco nas linhas de um escritor.
Ah! O fingimento poético
Que imita a vida real,
Revela emoções ora escondidas,
E desperta a vontade de viver – e reviver...
*** A beleza da arte está em sua capacidade de imitar a vida real ***