Costelas
E que no...
futuro na beira
do asfalto ( o negro asfalto
que sustenta o progresso)
( será setembros
tão claros como está
meu coração quando escrevo
esse poema?)
e beije bocas sim
que morda laibos
como uma cachorra
louca...
Já que
nas arquibancadas
apenas a dor e vitrines
de um mundo cansado
com outros olhos
com outros dentes
e outros jeito
esse mundo des(setebrado)
arranca nossas costelas