Costelas

E que no...

futuro na beira

do asfalto ( o negro asfalto

que sustenta o progresso)

( será setembros

tão claros como está

meu coração quando escrevo

esse poema?)

e beije bocas sim

que morda laibos

como uma cachorra

louca...

Já que

nas arquibancadas

apenas a dor e vitrines

de um mundo cansado

com outros olhos

com outros dentes

e outros jeito

esse mundo des(setebrado)

arranca nossas costelas

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 25/11/2012
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