À Igrejinha- (Uma luta pelo carnaval)

Linha e iscas

jogadas no asfalto

das ilusões,

fantasias assassinadas

na igrejinha sem carnaval.

Tudo cinza!

Nas bocas

sangue latino

assumem pecados

em gemidos e sonhos tortos.

Samba no verso, malandro

assina embaixo

antes que risquem o asfalto

de sangue.

Capoeira

moleque

malandro

em nome da terra, samba!

Teu verso é cor.

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 24/11/2012
Reeditado em 27/11/2012
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