Janela do Amanhã
Ainda que minha poesia esteja desabitada
da certeza dela, o sonho não se evade...
Por isso, uma ilusão que geme, vergada
pelo açoite da impossibilidade,
ainda a espreita pela fresta do poema, sem
medo de trazê-la para o papel, na urgência
da inspiração quase insolente, pois quando ela vem,
está sempre vestida de ausência...
E o verso corre solto, no afã
de traduzir visão demente que o invade:
Ela me esperando na janela do amanhã,
com os olhos crescidos de saudade...
Ainda que minha poesia esteja desabitada
da certeza dela, o sonho não se evade...
Por isso, uma ilusão que geme, vergada
pelo açoite da impossibilidade,
ainda a espreita pela fresta do poema, sem
medo de trazê-la para o papel, na urgência
da inspiração quase insolente, pois quando ela vem,
está sempre vestida de ausência...
E o verso corre solto, no afã
de traduzir visão demente que o invade:
Ela me esperando na janela do amanhã,
com os olhos crescidos de saudade...