Antigas Escolas

Minh'alma é a arte poeta

que circunda minhas veias e sistemas

Sou uma alegoria viva e presente

de escolas antigas

que fez nossa gente.

Sou concreto, romancista

místico e surrealista

insensato como um futurista

e ousado dadaísta

Mas sério parnasianista, modernista.

Linguagem castiça co' arcadista

ou quiçá tão preciosa como os Mestres da barroca.

Quero perfeição ao falar de Deus e da natureza,

imperfeição para falar do homem e sua desnobreza.

Nossos mestres, de muitas escolas foram,

a formulação de uma nova imaginação

Hoje, nós, soltos. Livres!

Sem escolas,

Que alívio!

Desalienamos a velha mente

e nos entregarmos novamente

ao nada de Pirro

ou ao dócil selvagem de

Rousseau.

Sou alma sem corpo

Corpo sem alma

Espírito de arte,

Arte de não achar,

mas, de se entregar

a tudo quanto vier.

Quando a arte de mim faz,

simplesmente adormeço acordado,

O onírico é meu símbolo

Saio deste mundo medíocre

Desperto para o universo

e Transcendo em todos almas.

Wédylon Rabelo
Enviado por Wédylon Rabelo em 24/11/2012
Reeditado em 26/09/2014
Código do texto: T4002481
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