Tempo de Amar

O mundo caminha...

Caminha sozinho.

Na encosta das sombras.

O homem...

Se perde.

Amante de prazeres e luxurias.

De vícios e molduras...

Não vê o que realmente importa.

A justiça é injusta;

A Democracia é bruta;

A humanidade é negociável.

Ninguém mais procura a essência;

Valorizam o imoral;

Amam a indecência;

Seguem o fanático;

Aplaudem o corruptomente lunático;

Beijam as mãos do hipócrita...

No mundo dos cansados,

Analfabetos e desaculturados,

O insano é o sábio das horas intransigente.

Ninguém mais quer ser gente.

Cismam em se robotizar;

Querem ouro para não temer a miséria;

Querem ouro Para humilhar;

Querem se endeusar.

Mas deus sem amor é um louco desvairado.

Pois na guerra dessa vida urbana,

Sem amor e sem savana,

Quem fica nas paradas são mortos vivos,

Que não tem onde sossegar.

A alma de toda a vida estar no âmago da única lei...

Aprender a amar os outros.

Se você me contesta...

É réu confesso da dor,

Que ainda vai se instalar.

Quanto será que nos custa escutar o que uma flor,

Tem todos os dias a nos falar?

Se tudo é amargamente horrivel?!...

O que será que dizem os pássaros em todas as manhãs de nossa casa?...

Vem amar!...Para que o mundo não acabe mudo.