Prosa nem tão poética

Ah! Que desgosto infame, clássico e florido aqui.

Desatenção enraizada e acamada nos olhos

Um peso newtoniano aos trilhões nas costas

Um sonho e desejo de gente que acorda já deitado

A poesia de irmãos latejando em meus ouvidos

Uma dúvida infantil: ser ou não ser?

Infantilizada em minha mente gigantescamente pequena

Ser para o outro ou ser para um?

Um que significa vida ou outros que designam dor?

São eras de pensamentos em pequenos blocos de idade

São toneladas de arrependimentos para nem duas décadas

São a soma de todos os eus, sós em apenas um.