Lovinho
Nisso de dizer ao vento
Cai nos ouvidos certos
Certa vez
Amando ou não, era falado
Corações em cartoon espalhados
Como sonoridades distraídas
Invadindo um ouvido só
Notas enfileiradas
Distância não importa
Chega
E quando toca, desperta
Flutua o alvo
Ilumina ao redor
Centraliza os pensamentos
Aprende até “Eu te amo”
Fala sem pensar
Mas o subconsciente aprova
E desenrola
Alguns arriscam até poemas
Serenatas
Acho que nem se usa mais, carece pesquisa
Antes era tudo pra arrancar um sorriso
Hoje é nada pra merecer um beijo
Hoje ainda