Qualquer um

QUALQUER UM

Sentado à mesa

De um Bar

Não um Bar qualquer.

Distração, inspiração à beça com certeza

Terás.

Sobre a mesa

Uma garrafa de gelada cerveja,

Não uma cerveja qualquer.

Noutras... Uma com tinto vinho,

Não de um cacho de uva qualquer.

Aroma, sabores... Uma beleza.

De certo,

De fogo

Ficarás

No prato sobre a mesa

Um tira-gosto.

Não um tira-gosto qualquer.

De espécies e sabores variados, uma incerteza.

Indigestão à vista com certeza,

Padecerás.

No entorno, outras mesas

Várias, acolhem muita algazarra,

Não uma algazarra qualquer.

Bizarra... Uma farra!

Os assuntos... Ufa! Melhor

“Ouvir isto do que ser surdo”!

Contracultura, frágil intelecto, uma fraqueza...

Sofrerás.

Chega o “riquinho emergente”, joga sobre a mesa

De um Bar.

(Barulho faz).

Não numa mesa qualquer.

Chaveiros – de casa/carrão-, recheada carteira, cartões de crédito, celular.

Grita, chama a atenção,

Cumprimenta: Ei! Amigão!

Desfila, mostra-se... Quer aparecer, brilhar

No Bar?

Tolerarás.

Entre mesas caminha, flutua exalando odores

Exageradamente perfumado, adocicado.

Afetado?

“Garçom, sai uma gelada”!

Naquela mesa...

Invejarás ?

SPedrinha 18/02/20121

BNandú
Enviado por BNandú em 23/11/2012
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