carestias

Que ela dance

as tardes, e suas

manhãs de agosto

e seus tridentes

de setembros...

e que deixo

futuro na beira

do asfalto ( o negro asfalto

que sustenta o progresso)

( será setembros

tão claros como está

meu coração quando escrevo

esse poema?)

e beije bocas

que morda laibos

como uma cachorra

louca...

Já que

nas arquibancadas

da esperança

... antes

volúpia e medo,

se encareça até

o pico da morte...

quando olhamos

com outros olhos

com outros dentes

e outros jeito

esse mundo des(setebrado)

e tão cheio de carestias

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 22/11/2012
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