carestias
Que ela dance
as tardes, e suas
manhãs de agosto
e seus tridentes
de setembros...
e que deixo
futuro na beira
do asfalto ( o negro asfalto
que sustenta o progresso)
( será setembros
tão claros como está
meu coração quando escrevo
esse poema?)
e beije bocas
que morda laibos
como uma cachorra
louca...
Já que
nas arquibancadas
da esperança
... antes
volúpia e medo,
se encareça até
o pico da morte...
quando olhamos
com outros olhos
com outros dentes
e outros jeito
esse mundo des(setebrado)
e tão cheio de carestias