SOLIDÃO!
Nem quero falar de amor
De dor, de sofrimento.
Nem quero falar de saudade
Essa ingrata que maltrata insistentemente.
Dá pra arrancar todas essas palavras que estão presas em meu âmago
Atirar em algum papel e transforma-las em versos?
E se faltar tinta
Dá pra escrever com essa maldita lágrima que teima em surgir?
Droga desta dor que sufoca
Não me deixa respirar
Não me deixa acreditar no amanhã
A solidão solta às mãos da esperança
E dança desacompanhada
Gira...
Gira...
Infeliz!
Um olhar perdido no teto branco de quarto é tudo que tenho
Um soluço contido
Interrogações intermináveis...
Você ali, lá, acolá.
Em algum lugar
Distante
Bem distante de mim.