Sem razão?

Há tanta coisa que eu queria dizer

Que acho que já nem faria sentido

Penso, examino percorro cada passo

Cada palavra dita, cada olhar ou sorriso esboçado

Mas absolutamente nada contempla a razão

Nada explica este sentimento

Tão compenetrado

E tão baseado em quase nada

É tudo e é nada...

É cheio e é vazio

É compreensível e revoltante

AMOR?

Mas a que?A quem?

Objeto da minha própria confusão?

Amo e odeio também a mim mesma

Divido-me em duas, três...

Com opiniões divergentes entre eu mesma!

Porém escolho sempre amar mais no final...

Embora nunca a mim mesma.