Rebentos
Rebentos
Sou alegre
De bem com a vida
Só meu bom humor, incomoda muita gente
Feito a história do Elefantinho...
Por isso, ninguém levou-me à nocaute
Caí algumas vezes...Levantei-me e sem poeira...
Reis e rainhas do mau humor!
Quero distância... Fiquem com seus tronos e coroas
Se fosse contagioso, teríamos uma epidemia...
Principalmente, quando acordam...
Vassalos da própria doença, nua e fria.
Seres congelados que não sorriem nem com cócegas no sovaco!...
E está para nascer qualquer ser destrutivo que tente me destruir...
Só se for para fazer-me rir
Gosto de rir de maldades
Depois abençoá-las
Feito Padre sem batina
Na Sacristia, ouvido sussurros confessados...
Coitado do ouvido dos Padres
Tantos pecados...Pedindo perdão!
Então porque peca?
Volta...tudo volta ao começo
Infalível!
"Lei da causa e efeito"
Açoites, no véu da noite...
Até a noite fica emburrada...
Coitada!...E não tem nada com isso.
A Lua dá gargalhadas!
Cheia e prenha de tanto rir...
Soluçando...
E tudo borda e transborda...
Eu fico com os bordados de Sinhá...
Como borda bem a Sinhazinha...
Meu bom humor...Não a incomoda...sorri comigo
E tatua minhas inicias em minhas fronhas
É tão doce Dalva Sinhá, mãe de Leandro...meu afilhado
Fui presenteado em vida
Por dois seres abençoados e tem mais...
Não vou citar tantos
"Vale mais um pássaro na mão
Que dois voando"...
Nocaute?
Só se for por amor...
Sou tão amado em vida
Que nem poesia me aguenta
Sinto-me água benta
Quem me unguenta?
Não são sacerdotes!...
São Pages, de tribo desconhecida!
Veneno tem raízes nas minhas veias, servo bento...
Não faço uso deles...
Prolifero rebentos...
Tony Bahia.