CLAMOR

Te amo, te amo, te chamo,
mas te escondes não sei onde,
nunca me escutas ou respondes
à pergunta que te faço sem cansaço:
será que me amas, também?

Tão difícil o querer bem...

Perdi o rumo, o prumo,
minha rota tem um gosto de derrota,
bebo gota a gota esse sumo
reclamando, repetindo que te amo.

Clamo aos céus em escarcéu,
clamo ao vento, clamo ao mundo!