COMO SE NADA EXISTISSE

O Sol me acordou cedo,

Fui ao encontro dele

Caminhar.

A praia estava deserta,

Céu limpo,

Uma manhã de final de outono.

Havia chovido na madrugada

O cheiro de terra molhada

Misturava-se com o cheiro do mar,

O vento frio batia na pele arrepiando-a.

De repente você aparece linda

De vestido branco

Quase transparente

Mostrando um corpo perfeito.

Corrias pela beira mar,

As ondas beijavam teus pés descalços,

Senti ciúmes daquela espuma.

Mas você veio de braços abertos

Como a dizer não tenhas ciúmes

Eu sou tua

E me abraçando forte,

Nos beijamos como se nada existisse

Só aquele momento,

Único,

Tendo o Sol por testemunha

Que irradiando um sorriso,

Nos abençoou...

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 21/11/2012
Reeditado em 21/11/2012
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