Para Sentir! – V

Hora do ganho, do retorno esperado,

Travas desligadas, segredos desvendados,

A última chuva limou os resquícios imberbes,

Trouxe a tona, velhos & novos anseios,

Amarras mais que soltas, como um blues,

Uma nesga de Sol perfurando as nuvens,

Aquela brisa fresca entorpece o corpo,

Flutuante folha onde a nota é jazz!

A Lua que cresce & alegra o pobre olhar,

Outras folhas soltas, são as vestes caídas,

Ao sabor da entrega, um rio de prazer,

Um novo corte, a luz se abre soberba,

Infiltra-se pela noite em cálida teima,

Sonhos alentados pedindo passagem,

A vez que a tez rubra num segundo,

Outra trilha escorregando na ladeira,

Jogo jogado no atávico julgo, firulas,

Criando formas para ajudar a volúpia,

Com os ritmos que bem apreciamos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 03/03/2007
Reeditado em 12/03/2007
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