Para Sentir! – V
Hora do ganho, do retorno esperado,
Travas desligadas, segredos desvendados,
A última chuva limou os resquícios imberbes,
Trouxe a tona, velhos & novos anseios,
Amarras mais que soltas, como um blues,
Uma nesga de Sol perfurando as nuvens,
Aquela brisa fresca entorpece o corpo,
Flutuante folha onde a nota é jazz!
A Lua que cresce & alegra o pobre olhar,
Outras folhas soltas, são as vestes caídas,
Ao sabor da entrega, um rio de prazer,
Um novo corte, a luz se abre soberba,
Infiltra-se pela noite em cálida teima,
Sonhos alentados pedindo passagem,
A vez que a tez rubra num segundo,
Outra trilha escorregando na ladeira,
Jogo jogado no atávico julgo, firulas,
Criando formas para ajudar a volúpia,
Com os ritmos que bem apreciamos!
Peixão89