Relendo os Símbolos Antigos

Vejo nos símbolos mágicos

muitas histórias escondidas

e uma falange de escritas

sobre a morte e sobre a vida.

Então mergulho em introspecto

entre vocábulos antigos e estelares

que se perderam por entre os dias

e ocultaram todas as vias.

Paro e reflito o brasão da estrela

e no pergaminho fujo do mundo

vislumbro caracteres insanos ao vulgo

e me deparo com homens-universo.

Desvelo e velo a mágica nos versos

de uma vertente anterior aos anos

de uma escola de grandes mestres

que em letras rústicas fizeram planos.

E entre selos sagrados e pantáculos

eu cirzo linhas dos meus caminhos

em analogias vastas e hereditárias

bebidas em cálices de puro vinho.